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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

O Chefe Secreto

Acordei bem cedo hoje e resolvi dar uma olhada nas notícias e acabei encontrando essa matéria do fantástico. Resolvi publicar isso rapidinho antes de ir ao trampo.

Eu não assisto TV normalmente e por isso nem sabia que tinha esse programa na Globo, mas eu achei bem interessante esse episódio. A ideia é realmente muito boa, colocar os diretores lado a lado com o operacional.


Muita gente da diretoria nunca vê o trabalho dos subordinados no chão de fábrica e por isso não reconhece os problemas comuns, mas admito que se fosse eu...........provavelmente não seria tão polido com o técnico de manutenção "Cigano", tento ser bastante paciente com as pessoas e espero o mesmo delas.

Um abraço e boa Quarta-feira pra vocês!

domingo, 20 de setembro de 2015

Fora Uber! E leve o Facebook junto

É feio copiar textos por aí, mas eu não resisti.....huahuahuaha


Fora Uber! E leve o Facebook junto. Texto de Matheus Pichonelli publicado na Carta Capital. Acione o botão ironia, por favor.

Pode parecer conversa de tiozão, mas essa geração do polegar está cada dia mais desconectada da realidade. Não sei o que vai ser do mundo se essa modinha de internet pegar.

Vou confessar uma coisa: acho uma grande sacanagem essa história de Uber. Não vou entrar no mérito sobre legalidade, ilegalidade, pirataria e regulamentação. Mas não me parece certo esse caminho, aparentemente sem volta, para uma vida facilitada pela internet e seus aplicativos.

O Uber é um desses. Ele tira do cliente a experiência de caminhar até o ponto e negociar a corrida. Tira também o prazer de jogar roleta-russa enquanto levantamos as mãos no fio da calçada e experimentamos as delícias do acaso: ao volante pode estar alguém que nos ensine as propriedades do chá de carqueja ou alguém que relate em detalhes as frieiras no pé esquerdo. Pode estar também alguém com o atalho para tudo, inclusive para exterminar a bandidagem, a corrupção, o tédio dos domingos e a própria frieira. Um amigo jura ter encontrado, certa feita, um taxista com uma tese bastante bem fundamentada sobre a mobilidade urbana: que São Paulo só teria jeito quando a Teodoro começasse a descer e a Cardeal, a subir.

Nada contra o Uber. Tenho até amigos que são usuários. O que não gosto é dessa ideia de adaptar a vida a partir das inovações tecnológicas. Elas são o problema.

Já não gostei quando começaram a oferecer o serviço em automóveis. Gostava mesmo era dos cavalos. Naquele tempo, sim, as coisas funcionavam: os taxistas criavam os equinos nos estábulos perto de casa. Podíamos acompanhar o desenvolvimento dos animais: a alimentação, o tratamento dos dentes, o ajuste da sela, a aplicação dos xampus para a crina. Não esses xampus comprados em qualquer farmácia, mas feitos em casa com babosa e amor.

Quando os bichos estavam prontos, aí sim podíamos assobiar a eles, sentar na sela de trás e observar a frugalidade da paisagem enquanto o cavaleiro-taxista nos falava sobre as sacanagens da monarquia testemunhadas por outros clientes. Não fossem aqueles passeios, jamais saberíamos, por exemplo, que o filho de Dom Pedro I era o verdadeiro dono da Friboi.

Mas eu confesso também: gostava do tempo do imperador e até hoje não me conformo com esse aplicativo chamado República. Naquele tempo não recebíamos convites, o tempo todo, para nos mobilizar em campanhas e petições pela causa A ou B. Nem textões de Facebook de pessoas jogando em nossa cara o desconforto com nossos privilégios.

Ninguém precisava dizer “sou contra”, “sou a favor, mas veja bem”, sobretudo mulheres. Elas cuidavam de nossos filhos e nós trazíamos o javali ao fim do dia. E ninguém reclamava. Hoje querem até ser presidente.

Maldita inclusão digital.

Antes, o que o soberano decidia estava decidido. Não tinha essa necessidade boba de participar e dar pitaco sobre tudo. Sobrava-nos o resto do dia para escrever cartas, perfumar o papel, beijar a assinatura, colar o envelope, escolher a melhor roupa, o melhor chapéu, fazer a barba, chamar o táxi, montar no cavalo, viajar por dias até o posto dos Correios na capital, pagar o serviço com dinheiro, ser assaltado sem precisar lembrar a senha, voltar para casa e esperar a resposta do destinatário.

Hoje em dia com um clique matamos todo esse procedimento. Podemos enviar mensagens sem precisar nos vestir – muitas vezes puxamos conversa sobretudo por NÃO estar com roupa alguma.

Pense no tanto de trabalho eliminado desde que inventaram o botão “compartilhar”. Perderam o posto o lenhador, o sujeito que transformava madeira em papel, o fabricante de tinta, de caneta tinteira e da cola, o entregador de papel, o criador de cavalo, o cavaleiro...tudo com um clique.

O resultado? O resultado é essa geração blasé que, em pleno almoço de família, pega o smartphone e mergulha num mundo paralelo de cristal líquido sem dar a mínima para os questionamentos educativos de pais, avós e tios sobre “e o vestibular?”, “tá estudando?”, “já tá rico?”, “e a namorada?”, “tá usando camisinha?”, “que brinquinho é esse?”, “seu amigo é meio esquisito, não?”, “e esse decote?”. Sem contar as conversar construtivas sobre as aleivosias da vida íntima da cunhada. Que não está à mesa.

Pode parecer conversa de tiozão, mas essa geração do polegar está cada dia mais desconectada da realidade. Não sei o que vai ser do mundo se essa modinha de internet pegar.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Você confia no seu chefe?

Essa noite eu estava de folga e resolvi tomar umas brejas e comer uns salgadinhos. Na madrugada eu tive vários pesadelos, provavelmente por causa do que eu comi e bebi.

Só que um deles me deixou assustado ao acordar. Exatamente porque não era sobre monstros, fantasmas ou coisa parecida, era simplesmente porque eu tinha sonhado que seria obrigado a voltar para um antigo trabalho meu onde o chefe era um FDP. Ele não era dono da empresa, era apenas um Gerente que estava lá a bastante tempo.

Na época eu fui apenas transferido de unidade e descobri, por meio de uma amiga do RH, que aquele Gerente já havia sacaneado várias pessoas pra poder favorecer o filho de um juiz que trabalhava lá. Alguns meses depois da minha saída aquele gerente foi mandado embora, não sei exatamente os motivos pois já estava longe.

No meu sonho tudo tinha voltado a ser como era antes, era um trabalho ruim e chato e a cobrança era enorme, como qualquer emprego normal até aqui. O problema era que por causa da crise financeira o Gerente tinha que reduzir custos no setor e ele sabia que, se não reduzisse, ele mesmo iria rodar na empresa.

Aí eu me via na situação que muitos trabalhadores estão hoje, você tendo que se matar no trabalho e ainda recebendo ameaças de demissão.

Recentemente li a notícia "Chefes são culpados por 54% das puxadas de tapete" e vi que não era o único que já passou por problemas assim:
"De acordo com a pesquisa, 27% daqueles que sofreram com o problema atribuem a culpa ao chefe imediato, e outros 27% a pessoas de cargo mais alto. Em terceiro lugar, com 34% das acusações, vêm os colegas de mesmo nível e, por último, com 11%, os subordinados." (Folhapress)
Já no site do Fabio Steinberg, ele dá algumas dicas sobre como agir, e evitar, com os puxadores de tapete:

  1. Evite falar demais com os outros quando estiver nervoso
  2. Não comente sobre a sua vida pessoal com quem não confia
  3. Não atraia atenções com demonstrações desnecessárias de competência 
  4. Não fantasie; entenda o real significado do que lhe falam no trabalho
  5. Procure ser objetivo nas conversas com superiores sobre assuntos difíceis
  6. Não entre em panelinhas nem se baseie no “diz que diz” de corredores
  7. Não se torne cúmplice de jogos de poder com fofocas, fritadas ou boicotes
  8. Não se abata com vitórias eventuais, mas inconsistentes, de maus colegas
  9. Evite tomar partidos: mantenha uma postura neutra e profissional
  10. Jamais mande recados ao chefe através de terceiros   
Só pra vocês terem ideia de como as dicas são valiosas, releiam a dia 6. Recentemente a empresa atrasou o valor do dissídio pros técnicos daqui (não houve reajuste pra mim, mas pra os mais abaixo sim) e por isso já começou a rolar um boato de que a empresa estava falindo porque havia perdido vários contratos.

Espero que tenham dormido melhor que eu. Um abraço a todos e lembrem-se:

 SEU CHEFE NÃO É SEU AMIGO!!

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Sem tempo, Sem forças e Sem vontade - Continuação

Continuando a história da visita a minha família e a do meu irmão......

Como eu havia dito no post anterior, o mano mais velho está desanimado com tudo. Além de ter que fechar o posto de gasolina, custos, empregados ladrões e nossa amada justiça do trabalho, a outra empresa não está mais indo tão bem por causa da queda da construção civil. Comentei sobre o fato de ele estar andando de Fiat Uno porque antes ele só andava de Amarok, Troller, Silverado, L200 e carros do tipo. Pelo jeito teve que vender o carro pra injetar dinheiro na empresa. Reclamou que tem a venda de uma fazenda na justiça e já tem quase 2 anos esperando pra poder receber o dinheiro. Está chateado pelo fato de não poder manter alguém fixo pra cuidar da chácara que ele mora. O troço tá foda mesmo, porque ele prefere manter alguém a mais produzindo na empresa do que em casa limpando, algo que eu acho correto. Economiza nos custos próprios para fazer a empresa sobreviver.

Outra coisa tensa que está ocorrendo é o fato de discussões com as filhas e a atual namorada dele. O cara é separado e as filhas, com mais de 20 e tantos anos na cara, não aceitam que o pai ame outra pessoa além da mãe delas. Ele é separado.

Imagine vocês estar com mais de 50 anos e não poder escolher quem você ama?

Fora o fato de que "Acabou o dinheiro, acabou o amor." né? A namorada dele está com frescura agora que ele está na pindaíba. Não gosta e não quer ir com ele aos programas no campo e em praias não movimentadas. Ele foi criado na roça e como eu, um pouco menos, gostamos de tranquilidade.

Acredito que além dos problemas financeiros, essa crise vai deixar muitos problemas psicológicos nas pessoas. Digo isso, porque esse meu irmão sempre trabalhou desde cedo e meu pai nunca deu nada de mão beijada pra ele, era o simbolo de trabalho. Louco, raparigueiro e pinguço, mas era bem esforçado e determinado. Aprendeu a conseguir tudo sozinho, mas ser usurpado de tudo assim por causa de uma política populista nacional é muito ruim.

Realmente é muito difícil ser empresário no Brasil.

Fora isso, deixo esse texto do Flávio Augusto, o qual eu publiquei um vídeo a uns tempos atrás.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Sem tempo, Sem forças e Sem vontade

São 23:39 agora e estou preparando uma marmita pra comer no caminho do trabalho pois devo pegar a 01:00 da matina e só devo voltar lá pelas 18:00 horas de amanhã. Faz um tempo que não publico porque, além de ter havido algumas demissões, a carga de trabalho aumentou recentemente por conta dos desgraçados do MST que detonaram uma fábrica no sul e essa empresa cliente remanejou toda a produção pra cá.

Recentemente fui ao interior visitar a minha família e vi como estão as coisas por lá, deprimentes, como o esperado, fazia bastante tempo que não andava por vários locais como fiz dessa vez. Conversei com mãe sobre o ocorrido com o marido dela, ouvi uma choradeira sobre a falta de dinheiro e acabei tendo que pagar as contas de água e do Cartão de Crédito dela. Sai de lá querendo arrumar uma briga com meu irmão mais velho, cerca de 20 anos de diferença, porque ele que é o empresário bem sucedido da família e eu achava que ele poderia ajudar mais que eu.

Grande engano da minha parte, o PT realmente conseguiu destruir tanto financeiramente quando psicologicamente quem quer produzir nesse país. Chegando a chácara dele ( Sim, ele mora numa chácara perto da cidade), percebo que está vazia e, como dizíamos lá, "Por conta do pau". Telefono pra saber onde está e ele estava no mecânico consertando o "Uno Mille" que estava usando a trabalho. Só isso me assustou, pois ele sempre andava de Pickup. Conversando com ele entendi o que estava acontecendo.

Teve que mandar uma galera embora porque os maiores clientes dele, empresas de construção, estavam com uma demanda menor de madeira. Uma das empresas dele é de madeira tratada. Também teve que fechar o posto de gasolina por conta dos altos custos pra se manter e problemas com empregados que causaram problemas, desde corpo mole a encrencas. O meu irmão estava deprimido com isso e as coisas da própria família dele. Também não iam bem.

Depois eu conto o resto pois tenho que correr.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

A Turma do contra e um vídeo do Roger scruton.

Eu particularmente gosto muito da "Turma do Contra", simplesmente porque é ela que parece nos dar força pra continuar. Digo isso porque vi algumas pessoas falando sobre o fato de eu estar perdendo algum dinheiro na bolsa (Não só aqui, mas meus próximos também), eu acredito que estou fazendo o correto, admito que talvez esteja errando. 

Mas quer saber de uma? Eu posso tentar acertar os investimentos sozinho? Posso estudar? Posso errar?

Afinal de contas............QUEM ESTÁ SE FUDENDO, SOU EU!!!!!!!!!!!

Fora isso eu acho bastante válido a tentativa de me alertar. (As vezes eu sou muito teimoso.)

Porque não coloco o meu dinheiro na renda fixa nesse período?

Simples, porque eu já deixei lá muito tempo, muitos anos juntando dinheiro na porcaria da poupança e aplicações de renda fixa. Aproximadamente 90% de todo o meu dinheiro está/estava na renda fixa, isso é por volta de 186k. Eu agora estou diversificando os investimentos e, além do dinheiro que deixo guardado pra emergências, estou aportando dinheiro na bolsa. Dinheiro esse que se pensarmos no total efetivo, é por volta dos 7% brutos. Então eu não perderia muito nem se toda a Bolsa de Valores virasse pó amanhã.

Fora isso, eu deixo esse vídeo do Roger Scruton, em que ele comenta que ser conservador só é correto quando temos algo realmente temos algo muito bom que queremos manter. Fora que gostei bastante e exemplifica o movimento esquerdopata atual, ficar da arquibancada torcendo contra é bastante fácil. A grande maioria quer ter voz e não quer deixar que os outros falem.

Paciência né? Talvez isso faça parte da democracia.......talvez é apenas algo que tenhamos que lidar.

Segue uma sinopse e o vídeo:


Roger Scruton, o filósofo conservador mais proeminente da atualidade, e um convidado do IPA da Austrália, discutem as atitudes de intolerância e contra a liberdade de expressão por parte da esquerda, ao mesmo tempo em que definem o que afinal é ser um conservador. Esta entrevista se deu no The Bolt Report, no Canal Dez da Austrália, em 11 de Maio de 2014, em ocasião do lançamento do livro "How To Be a Conservative", a ser lançado no Brasil em setembro pela Editora Record.



Abraço a todos!!!