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quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

O fator psicológico na hora de operar "Day Trade" - Relato pessoal.

A algum tempo eu tenho estudado sobre operações na bolsa e operado nas horas vagas. Eu já operava antes e sempre perdia, por isso eu parei. Voltei nesse mês após fazer dezenas de ajustes nos meus métodos e consegui encontrar recentemente algo que chamam de "Setup Vencedor".

O método/setup é bom, funciona muito bem, quase com mira laser nos movimentos curtos. Algo que foi suficiente pra eu ganhar mais de 200 reais com 1 contrato do mini índice bovespa nas últimas 2 semanas. Para se ter ideia isso quer dizer que fiz cerca de 1000 pontos de índice em 2 semanas, isso é muito em pontos e muito bom resultado pra quem retornou agora. Depois de ficar "animadasso" e achar que "Agora Vai!!!!", minha irmã me ligou.............

Ela está com problemas financeiros novamente e inicialmente pediu pra eu pagar uma conta pra ela. Eu gosto muito dela, ela me ajudou bastante quando eu precisava e por isso sempre tento ajudá-la. O problema é que já tem anos que a situação dela só piora, em alguns momentos ela cometeu várias burradas financeiras e em outros ela simplesmente teve azar.

Isso me incomoda, incomoda muito. Me deixa chateado, nervoso, ansioso e acabo perdendo o foco no trabalho pensando se a situação dela nunca irá melhorar. A alguns posts atrás eu comentei que já ajudei a minha família com mais de 100 mil reais nos últimos 5 anos. Imaginem isso, eu poderia está 100 milhas mais perto da Independência Financeira nesse momento.

Então toda vez que essa minha irmã em liga, eu fico um pouco estressado só de ver o nome dela no celular pois sei que vou ter que ouvir alguma coisa ruim e/ou ajudar ela de alguma forma. E não foi diferente essa semana.

Pior que além dela me ligar me pedindo pra pagar uma conta dela, veio me falar de um monte de problemas e que irá passar o Réveillon sozinha e longe dos filhos. Fez um discurso enorme, falou tanto de coisa ruim que me colocou pra baixo junto com ela. Se fosse uma pessoa que eu não gostasse, eu teria mandado tomar no C*, mas eu não queria fazer isso com ela.  Tocar o foda-se na família é muito complicado.

Bixo, como isso me incomoda................

EU VOU PASSAR A PORRA DO RÉVEILLON TRABALHANDO CACETA!!!!!!!!!


Estressado, sem foco, eu não operei direito. Fiz tudo que não devia fazer como:

  • Ir contra a tendência;
  • Comprar novo topo;
  • Vender novo fundo;
  • Dobrar posição pra tentar recuperar;
  • Fazer Stop dobrado;
  • Alterar/Retirar o Stop;
  • Ir contra as médias;
  • Ignorar os pontos de suporte e resistência.


Tudo isso em apenas 2 dias. Qual o resultado? -350 reais ou 1750 pontos de índice em 2 dias, isso fora as taxas.

Duvida?

Sim, eu estava de folga hoje e isso acabou de acontecer. Fora os 60 reais de prejuízo ontem. Detalhe que eu estava ganhando quase 50 reais hoje cedo. Isso aí aconteceu em menos de 3 horas e ontem foi a mesma coisa. 

Sim, ela me ligou ontem, me tirou do sério a ponto de eu ter que tomar umas 3 brejas pra poder dormir e hoje novamente.

Eu estava enlouquecido nos trades, perdendo e não queria parar. Não conseguia me concentrar no que estava fazendo e parecia que queria pensar mais. Por sorte eu opero pequeno se não o prejuízo seria muito maior.

Já sei todos os preceitos e regras da análise técnica, mas eu tenho problemas psicológicos para operar. Tenho que praticar alguma luta, yoga, ir num mosteiro Zen ou qualquer coisa parecida.

Tento parecer calmo por fora, mas estou explodindo por dentro. Muita raiva, muita raiva de mim por cometer os mesmos erros.

Espero que 2017 seja melhor. Do seu companheiro de jornada, um baiano canguinha que irá passar o réveillon trabalhando com apenas R$ 76,97 na conta corrente, conta que deixo dinheiro para usar durante o mês.



Mas relaxem,  minhas reservas para problemas ficam em outra conta.

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Mercado de ações simplificado: Básico de investimento e finanças - Animação 1957

O melhor e mais simples de todos os videos sobre investimentos em ações no estilo Buy & Hold que já assisti e recomendo a todos.



Eu gostei muito e me senti na obrigação de compartilhar.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Resumo do que está acontecendo nas empresas em apenas um trailer de filme.

Eu disse que preciso explicar mais um pouco, mas a relação entre os colegas está mais ou menos como no caso do filme abaixo.

Só para terem uma ideia, teve um FDP lá que entregou o próprio primo e 2 amigos de infância pra que a bunda dele não fosse a escolhida da vez.



Um colega de trabalho me contou que, numa empresa parceira, na qual o irmão dele é um dos supervisores, existem pessoas que já foram demitidas e ainda não sabem. Só estão dando um tempo entre as demissões para não configurar "Demissão em Massa" depois da greve.

Atualização Patrimônio - Novembro/2016

Boa noite pra quem está acordado a meia-noite e tem que ir trabalhar.


Basicamente o Trump me lascou nesse mês, o mercado de ações reagiu mal a eleição dele e eu tomei um prejuizinho razoável. Em paralelo a isso teve umas merdas no trabalho onde eu tive que trabalhar mais pra receber menos, parecia que tudo estava dando errado no mês de Novembro. Ando preocupado aqui porque além da empresa já está sendo afetada por alguns problemas financeiros ainda tem uns caras que são demitidos e resolvem entrar na justiça tentando fazer com que "O Homem da Capa Preta" consiga extorquir mais algum dinheiro. Depois de levar muita porrada, a empresa quer terceirizar boa parte dos trabalhadores de uma unidade e, pelo que ouvi, não reduzirá os custos dela mas reduzirá os problemas com a justiça e eles não terão tanta preocupação com contratação de mão de obra. Estão literalmente pagando pra não ter mais encheção de saco. Na prática quem vai perder com isso somos nós pois vai ter mais uns pés na bunda da turma de lá e ainda quem será colocado no lugar irá ganhar menos.

Só espero que não sobre pra mim.

Além disso, eu tentei fazer uns Day Trades em dias de folga e me ferrei. Realmente eu não levo jeito pra isso. Então resolvi contratar um robô investidor da AlgoTrading pra fazer isso pra mim. Ele não precisa ser perfeito, só precisa ser melhor que eu fazendo menos merda, o que deve ser fácil. Por isso eu deixei 3500 reais na conta da corretora como margem de garantia e não comprei ações nesse mês. Se der certo eu criarei uma espécie de carteira de robôs de operações, uma forma de remunerar a minha carteira com um risco um pouco maior. Tenho acompanhado o robô a algum tempo e ele tem se dado bem, poucas operações e com uma boa chance de acerto na conta demonstração. Espero que na conta real, minha conta, seja pelo menos semelhante.

Depois de tudo isso a minha carteira de investimentos ficou assim:
Sem alterações, só queda mesmo.


Desempenho fraco

Nesse mês eu comecei a entender melhor como alguns colegas acreditam que é a relação "Patrão x Empregado", mas isso vai ficar longo e devo fazer um post só sobre isso. Acredito que é uma discussão interessante.


quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Marcação a mercado de títulos públicos

By Quero Mais é que se f…

O que é marcação a mercado?


É atribuir o valor de um título na data atual, mesmo que ele só tenha vencimento em uma data futura, ou seja, seria o valor de um determinado título se o proprietário\detentor do título resolvesse vendê-lo antecipadamente. A marcação a mercado pode ser feita com qualquer título, seja público, seja ele privado. É uma operação semelhante ao desconto bancário, aquela que atribui o valor atual a qualquer tipo de “papel”, obviamente embutindo-se uma taxa de juros. Especificamente nesse artigo eu vou tratar de marcação a mercado dos títulos públicos.

E o que a marcação a mercado pode proporcionar para um estrategista que resolve adotar tal prática?


Bem, ela pode proporcionar rentabilidades bem superiores aos rendimentos contratados originalmente. Seja em títulos pré-fixados (LTNs) ou atrelados ao IPCA, as famosas NTNs, sabendo fazer a marcação a mercado, pode-se conseguir rendimentos superiores àqueles contratados quando da compra dos títulos.

Todos os dias os preços dos títulos sofrem variações pelo menos umas três vezes. E isso, muita gente não entende o porquê. Os títulos sofrem variações por diversos fatores, como a expectativa de como se comportarão os juros futuros, uma instabilidade político-econômica do país, enfim, qualquer evento de mudança nos rumos da economia do país. É o que chamamos de precificação.

A rentabilidade informada no momento da compra é garantida somente se o investidor ficar com o título até o seu vencimento. Um aumento na taxa de juros de mercado em relação à taxa que foi comprada pelo investidor fará com que, em um determinado período, o título tenha uma rentabilidade inferior à informada na compra. Uma queda na taxa tem o efeito inverso.

Mas lembrem-se que se você carregar o título até a data do vencimento e, em tese, nunca perderá com a operação, pois receberá exatamente aquilo que foi contratado.

Vamos tentar explicar de forma bem didática de como funciona a marcação a mercado e por que pode haver variações consideráveis nos preços dos títulos.

Lembremos em primeiro lugar que as taxas que rentabilizam os títulos estão atreladas à taxa básica da economia, no caso, a SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia), aos juros futuros, às variações cambiais do dólar;

Se temos uma economia estável, forte, a taxa Selic tende sempre a descer, afetando todo o sistema financeiro nacional, já que o mercado financeiro se pauta por essa taxa básica, inclusive os bancos; vejam que o Certificado de Depósito Interbancário (CDI), hoje, em 13,88%, está diretamente vinculado a essa taxa.

Hoje, a taxa Selic está em 14% a.a, mas até uns anos atrás, somente na base da “canetada”, ou seja, sem que houvesse os fundamentos para redução dessa taxa, o DESgoverno daquela doente mental, a ANTA Roussef, a taxa chegou a 7,25% a.a. E isso impactou diretamente nos preços dos títulos ao longo da queda dessa taxa. Como não se deve baixar ou subir juros “na marra”, a economia foi se degringolando e as taxas tiveram que subir novamente.

Mas chega de blá, blá, blá.

Vamos explicar quais são os componentes que formam o preço dos títulos.

Montante é o capital inicial acrescido de juros durante um período.

Capital é o dinheiro inicialmente investido.

Juros é o custo do dinheiro, a remuneração, o prêmio pago para quem disponibilizou o capital.

Tempo (T) é o período em que o capital fica aplicado rendendo juros.

Montante = (Capital + Juros)™

Para saber do valor do título na data atual você aplica a operação inversa:

C= M\(1+J)™

Suponhamos que um determinado título hipotético, chamado W, tenha um prazo de 5 anos de vencimento, que remunere a taxa de 10% a.a, e que pague ao final do período de 5 anos, a bagatela de R$ 1.000,00. Obviamente que essa taxa de 10% a.a estaria baseada na taxa de juros da economia na época da venda do título, podendo ocorrer variações da Selic ao longo desses 5 anos. A despeito do que venha acontecer, a sua taxa de 10% a.a estará garantida ao longo do prazo de validade do título, ou seja, dos 5 anos, desde que você o mantenha até o seu vencimento. Se você mantiver o título pelo período dos 5 anos, irá receber os seus R$ 1.000,00, descontado o imposto de renda, conforme contratado.

Ao longo desses 5 anos o preço do título poderá sofrer variações, a depender do que venha a ocorrer com a taxa de juros da economia. Se você resolver vender o título durante essas variações, pode perder ou lucrar com essa operação.

Mas quanto esse título valeria hoje, já que ao final dos 5 anos ele me pagará R$ 1.000,00 brutos?


Lembrem-se que os títulos pré-fixados e os títulos atrelados ao IPCA valerão R$ 1.000,00, descontados os impostos, na data de seu resgate.

No nosso título hipotético, que também valerá “milzinho” na data de seu resgate, precisamos saber do valor desse papel hoje.


Qual o valor atual desse título?


C = 1000,00\(1,10)^5 = R$ 620,92.

Então, o valor atualizado do título hoje é de R$ 620,92;

1 anos depois, com a taxa de juros de 10% a.a, esse título valerá R$ 683,01;

No segundo ano, R$ 751,31; e assim sucessivamente, conforme consta da situação abaixo:

1 ano               2 anos              3 anos              4 anos                5 anos

10% a.a          10% a.a            10% a.a           10% a.a            10% a.a

R$ 683,01;     R$ 751,31;      R$ 826,44;      R$ 909,08;      R$ 1.000,00.

Na situação acima, estamos considerando, HIPOTETICAMENTE, que a taxa da economia ou qualquer outro evento que pudesse influenciar o preço de negociação dos títulos, não sofreu oscilações durante esse período e, portanto, o título foi sendo carregado com os rendimentos negociado, ao longo dos 5 anos de validade, consoante demonstrado.

Mas se a taxa da economia sofrer variações durante esses 5 anos, que é exatamente o que ocorre na realidade, como seriam as flutuações do valor desse título?

Você comprou esse título do exemplo pelos R$ 620,92 e logo no primeiro ano a taxa da economia subiu para 12% a.a.

Como no exemplo já se passou um ano, o preço de mercado desse título seria calculado da seguinte forma:

Pelos 1000\(1,12)^4 (anos)  = R$ 635,51. Veja que o valor dele, caso não houvesse a subida da taxa de juros de 10% para 12%, seria de R$ 683,01 e não os R$ 635,51.

Como houve variação na taxa (de 10% para 12%), o preço unitário do título não variou os 10% a.a nesse período de um ano, mas somente 2,30%, passando de R$ 620,92 para R$ 635,51.

Continuando no nosso exemplo, no segundo ano, houve uma nova variação na taxa de juros da economia e a mesma passou a ser de 14% a.a, quanto então estaria valendo esse título no segundo ano?

C = (1000)\(1,16)^3 (anos) = R$ 640,65.

Mais uma vez, conforme subiram as taxas de negociação, o título não sofreu a variação dos 10% no segundo ano, mas somente 0,8% em todo o ano, passando de R$ 635,51 para R$ 640,65.

Quem tivesse comprado o título lá no começo, pelos R$ 620,92, tivesse passado os dois anos com esse título e tomasse a decisão de vendê-lo nesse segundo ano, com certeza teria feito um péssimo negócio, já que nesse interregno (dois anos), o mesmo variou apenas, respectivamente, 2,30% e 0,8%, o que daria um rendimento combinado de pouco mais de 3,11%, bem abaixo dos 21% lineares (10% no primeiro ano e 10% no segundo ano) dos dois anos sucessivos.

Observem lá na situação em que não ocorrem a variação da taxa da economia e dos títulos, que o título deveria estar valendo R$ 751,31 e não os R$ 640,65.

Uma diferença de R$ 110,66 a menor em cada título. Imagine alguém que tivesse comprado 1.000 unidades desse título, estaria, em tese, perdendo R$ 110.660,00, caso se desesperasse e tomasse a péssima decisão de vendê-los.

Mas como nosso exemplo aqui é hipotético e tem o intuito de mostrar somente como ocorrem as variações nos preços dos títulos, vamos dar uma guinada maluca nessas taxas de juros. Agora, no nosso exemplo, a economia entrou nos trilhos, a inflação está controlada, o Bananil cresce a 8% a.a, fazemos superávit primário de 10% do PIB e a taxa de juros está, no terceiro ano, em apenas 7%.


Quanto esse título estaria valendo?


Vamos lá calcular:

1.000\(1,07)^2 (anos) = R$ 873,43

Vejam que a coisa agora se inverteu:

Olhando na nossa tabela sem a alteração das taxas, o nosso título estaria valendo R$ 826,44;

Observem que o título variou mais de 36% de um ano para o outro, saindo de R$ 640,55, do segundo ano, para R$ 873,43. Quem fez marcação a mercado, esperando melhores taxas, conseguiu comprar esse título ao preço de R$ 640,55, em apenas um ano da data da sua compra, tem a possibilidade de ganhar 36,33%, caso opte em vender os seus títulos comprados a R$ 640,55, embolsando altos rendimentos em exíguo tempo.

Se ele optar por segurá-lo até a data do vencimento, receberá apenas a taxa pactuada quando da data de sua compra.

Por outro lado, quem comprou o título ao preço do seu lançamento e se desesperou quando viu o preço do mesmo baixar, vendendo-o, seja por necessidade ou por desconhecimento do funcionamento, vai perder dinheiro na operação, conforme já explicado.

É preciso entender, que quando o título vencer, o valor a ser pago para cada unidade do mesmo será os R$ 1.000,00 combinados lá no início, independente de quem tenha comprado lá no início ou em qualquer outro período.

Quem tive interesse em saber mais detalhadamente as nuances de como esses cálculos são feitos, bem como o valor de remuneração dos títulos, pode acompanhar aqui nesse link abaixo:

http://www3.tesouro.gov.br/legislacao/download/divida/decretos/Bonds_Versao_portugues_atualizado_Revisado.pdf

Agora, continuando, as taxas de juros voltaram a ser de 10% a.a, restando um único ano ainda para o vencimento.


Quanto estará valendo o título?


1000\(1,1)^1 = R$ 909,09, ou seja, um acréscimo de 4,08% do terceiro para o quarto ano;

Vejam que o valor é exatamente igual ao que já havíamos calculado lá naquela primeira situação em que não ocorreriam as variações das taxas de juros, mantendo-se sempre nos 10% a.a

E no ano restante, o título irá de R$ 909,09 para os R$ 1.000,00 acordados desde a data da compra, representando, neste último caso, um acréscimo de 10% no último ano.

As curvas de rentabilidade sempre irão convergir para o mesmo valor da data de vencimento, já que ele sempre valerá R$ 1.000,00 na data de resgate.

O ideal seria que tivéssemos colocado uma amostra maior, um período de 10 anos, mas achei que ficaria extremamente enfadonho, principalmente por envolver cálculos, sendo essa amostra de cinco anos suficiente para demonstrar o funcionamento do mecanismo. No final do artigo eu coloco um vídeo do André Bona, do Blog de Valor, em que ele detalha a operação de marcação a mercado em dez longos anos, havendo, inclusive registros hipotéticos de variações negativas dos preços dos títulos, no caso mencionado por ele.

Vejamos como ficaram as duas tabelas contendo as variações do preço unitário dos títulos, sendo a primeira sem haver variações na taxa de juros e a segunda contendo as variações desses títulos, o que é exatamente o que ocorre na realidade:

1 ano            2 anos            3 anos           4 anos             5 anos

10% a.a        10% a.a         10% a.a        10% a.a           10% a.a

R$ 683,01    R$ 751,31     R$ 826,44    R$ 909,08      R$ 1.000,00.



1 ano             2 anos            3 anos           4 anos             5 anos

2,30% a.a      0,8 % a.a     36,33% a.a      4,08% a.a       10% a.a

Na primeira hipótese, supondo que não pudesse haver variações nas taxas de juros nas negociações dos títulos, os mesmos sofreriam acréscimos constantes de 10% para cada ano de sua validade, ou seja, a remuneração inicialmente contratada acrescida aos juros contratados (10% a.a) a cada ano que se passasse.

Nas nossas simulações, os títulos variaram conforme as taxas de juros de suas negociações, que são significativamente afetadas pelas variações da taxa Selic, tendo havido períodos em que os títulos não renderam nem os 10% a.a pactuados, que poderia ter sido, inclusive, negativa, mas havendo período em que houve uma grande variação dos preços dos mesmos, onde o detentor, fazendo a marcação a mercado, caso quisesse, poderia vendê-los e obter uma grande remuneração em um período de tempo exíguo.

Percebam que quando as taxas de negociação dos títulos sobem, o preço unitário dos mesmos desce, ocasião em que seria mais indicada para aportamos recursos e comprá-los.

Vejam que aqui no blog mesmo muita gente já faz a marcação a mercado mesmo sem saber que está fazendo, uma vez que, no momento em que esperamos taxas mais altas, as tão desejadas 7,xx%, nada mais fazemos esperar que os preços unitários dos títulos caiam de valor para assim os comprarmos. Por outro lado, à medida em que as taxas de negociação dos títulos descem, o valor de face dos mesmos sobe, tornando a compra menos atrativa, mas sendo o momento ideal para quem pretende ganhar muito mais do que as taxas contratadas, fazendo a marcação a mercado e os vendendo.

O fato é que, sempre ressaltando isso, levando os títulos comprados até a data do vencimento, todo mundo receberá aquilo que foi combinado, seja em títulos prefixados ou em títulos atrelados ao IPCA, inclusive “perdendo-se” essas grandes variações nos valores, caso decida-se não vender os títulos nos períodos de grandes oscilações positivas, já que se pagará apenas os R$ 1.000,00 brutos na data de seus vencimentos.

Não sei se consegui me fazer entender, pois o mecanismo de funcionamento não é dos mais simples. De qualquer maneira, a decisão de vender o título antecipadamente e, ocasionalmente, embolsar um rendimento bem maior que o pactuado, é decisão de cada um, razão pela qual eu recomendo as pessoas continuar estudando e aprendendo cada vez mais, o que possibilita a cada um tomar a melhor decisão, de acordo com os objetivos pessoais.

FONTE: BolhaBrasil

sábado, 26 de novembro de 2016

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Casos da Vida Real - A crise e mulheres sem o dom pra ser puta.

Acho que estou ficando com umas sequelas semelhantes ao do Pobretão para escrever isso mas........

Ontem eu fui ao supermercado e, depois de comprar umas cervejas e petiscos, me peguei olhando pra uma embaladora/repositora do supermercado. Ela muito diferente das outras quase como uma vela no meio da escuridão. A embaladora era bem bonita, bem diferente das demais. Eu já tinha visto umas moças bonitinhas trabalhando no supermercado mas nunca como ela. Parecia aquelas mulheres que usam em propaganda de empresas, falo das que aparecem pra serem promotoras de vendas. Sendo que aquele supermercado é bem porqueira mesmo, um supermercado de pobre com poucas opções de produtos e um pouco desorganizado.

Fiquei imaginando o que essa moça estava pensando da vida trabalhando num lugar como aquele. Talvez tenha sido o efeito da crise, não conseguiu emprego em outro lugar, precisava trabalhar pra ganhar dinheiro e acabou ali.


Ela poderia ser facilmente um vendedora de shopping, recepcionista gata de alguma empresa que só fica lá mesmo pra ser vista na entrada, alguma "sugar baby" de um velho tarado, profissional do céqsu, qualquer coisa menos um trabalho pesado e ruim como aquele. Estava usando o uniforme do supermercado com aquelas botas pretas de pedreiro mas mesmo assim chamava a atenção dos homens por onde passava.

Lembro que outra vez que eu vi uma mulher como ela num serviço do tipo foi quando eu trabalhava em outra empresa. Um dia apareceu uma moça loira de olhos verdes, magrinha e linda trabalhando na limpeza da sala na qual eu trabalhava. Me fiz o mesmo questionamento que me fiz agora e resolvi ficar quieto e na minha. Tempos depois ela desapareceu de lá e a secretária do meu chefe veio me contar que a moça era "esposa" de um traficante em um bairro perigoso daqui e estava tentando sair fora dele. Arrumou aquele emprego pois era a única coisa que ela sabia fazer na vida, limpar a casa, já que ela não tinha instrução e nunca havia trabalhado fora de casa.

Imagine encontrar a Carolina Dieckman limpando o seu andar.

Resultado: Um dia alguém deu em cima dessa faxineira e o marido traficante foi lá na porta da empresa armado pra tirar satisfação com o "engraçadinho".

Essa semana eu reparei na faxineira daqui do prédio, uma senhora já de idade com um olhar triste e um aparência de já ter sido judiada pela vida, sempre trabalha muito silenciosa. Só hoje que eu estava parado tomando um café sozinho na copa e comecei a olhar melhor pra ela, normalmente os faxineiros terceirizados são muito esquecidos pelos outros funcionários, apesar do trabalho deles ser muito mais importante do que de alguns por aqui.

A faxineira tinha os olhos claros, um cabelo castanho liso um pouco mal cuidado, estava acima do peso e com a pele com manchas de queimaduras solares. Só que reparando bem, dava pra ver que ela era uma mulher que foi bem estragada pelo tempo. Não sei dizer o que aconteceu na vida dela, mas imagino que era uma dessas garotas bonitas e sem juízo que vemos por aí, que provavelmente chutou muito cara sério e trabalhador por que sempre se envolvia um cara bonito e aventureiro, não deve ter investido nos estudos e acabou aqui.

Não, ela não era assim, só estou de zueira.

Do outro lado da moeda eu vejo uma gerente daqui, ela é grandona e desengonçada. Tem uma barriga de cerveja, uma pele flácida de quem nunca foi chegado a fazer exercícios na vida, fala alto e dá pra perceber que não bate muito bem da "bola". Como dizia minha mãe, ela parece ser "fraca das ideias". Ela deve ter uma idade próxima a da faxineira que comentei mais acima. Só que diferente da senhora anterior, ela estudou e alcançou um crescimento profissional muito bom. Pelo que sei ela é casada com um engenheiro aposentado que tem algum problema na perna ou no quadril, não sei dizer o que exatamente. Eu o vi andando com ela uma vez no shopping e o mesmo anda de muletas.
Sim, dinheiro e maquiagem faz muita diferença.

Em questão de aparência o rosto dela está melhor que a faxineira, trabalha bem menos e ganha bem mais, mas dá pra perceber que não era grande coisa quando era jovem. Até mesmo porque eu já a vi almoçando com a filha e a garota é bem "sem sal".


Olha ela aí sem.


Acho que escrevi isso tudo pra mim mesmo, pois aqui no trabalho, só tenho colegas sem sal e fico desejando aparecer alguém pra poder "descansar os olhos". Fico bobo ao encontrar mulheres tão bonitas em empregos que poucos querem.

Podem me criticar, dessa vez eu mereço.

Um abraço a todos.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Resiliência no C* dos outros é refresco.




Traduzindo para o português popular:
Resiliência é a capacidade do sujeito tomar no cu e aguentar calado ou até sorrindo para agradar o FDP que está te fodendo. Alguns dizem que não o buraco não volta a sua forma normal, outros dizem que ele é elástico e deve ser capaz de esticar e contrair conforme a necessidade do mesmo, até um certo limite, é claro.

Depois disso eu acho que não preciso explicar muito como foi a minha semana passada né?

Mas vamos lá:

Só Um Tapinha
Bonde do Tigrão

SÓ UM TAPINHA

Vai vamos lá
Cruza os braços no ombrinho
Lança eles pra frente e desce bem devagarinho
Dá, dá, dá uma quebradinha e sobe devagar
Se te bota maluquinha
Um tapinha eu vou te dar porque

Dói, um tapinha não dói
Um tapinha não dói
Um tapinha não dói...

Sinceramente, eu estou sem ânimo no meu trabalho. Eu me estressei com um cara aqui a duas semanas e hoje outro sujeito já começou a perturbar nessa.

Depois a minha chefe aqui vem me dizer que eu tenho que ser "Resiliente".

VÁ PÁ PUTA QUE O PARIUUUUUUUUUUUUUU        PORRA!!!!!!!!!

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Churrasco da peãozada


Voltando ao assunto de churrasco, a umas semanas atrás eu fui no churrasco de um colega que não ganha nem 2 mil líquidos. Ele realmente seguiu o combo da destruição financeira, o qual talvez é ou digamos que seja "O Sonho" de muitos. Casou, teve filho e 2 cachorros, comprou carro fudido, golzinho bola amassado com a documentação atualmente atrasada, ele mesmo que me contou, e "adquiriu" a sua casa própria, um puxadinho no terraço da casa dos pais num bairro bem ruinzãozinho.  Churrasquinho que fui era do tipo "cada um leva o que vai beber", peguei 2 fardos de cerveja na promoção (Brahma a R$ 1,99) e fui pro lugar. Fui de ônibus e sozinho porque eu estava com um certo "preconceito" da vizinhança, se é que entendem.


Para terem uma ideia, ele me contou que pouco antes de eu chegar estava rolando uma festa que estava fechando a rua inteira, coisa grande mesmo, porque um traficante conhecido da "galera" havia sido solto. Um dos chamados "Baile do Mandela", eu nem sabia que tinha essa merda manifestação cultural por aqui. Pelo visto o cara era "muito querido" na comunidade.


Cheguei lá mais cedo que a maioria da turma, lavamos as latinhas e colocamos no isopor. Eu não posso falar muito da casa dos outros pois fui criado numa cidade pequena do interior da Bahia, cidade feinha mesmo, e casas normais lá são casas comuns nessas comunidades. Só que o que eu estranhei é que, apesar da casa ser simples, havia muitas tranqueiras eletrônicas tipo TV de led de  50' com aparelho Home Theater fodão, um som maneiro pra fazer uma baguncinha entre outras coisas. Típica pessoa que compra tudo que as propagandas dizem que são "TOPs". Hoje mesmo eu o vi procurando um celular novo pra comprar com um IPad em cima da mesa, de acordo com ele o Moto X dele já está ficando velho.

Pouco depois de mim a turma foi chegando aos poucos, não vieram muitos do trabalho e achei melhor assim. Senti mais liberdade pra poder encher a cara sem ficar preocupado de falarem merda no trabalho e eu me queimar com isso. Foram chegando vários amigos do cara, gente da vizinhança. Tô fazendo nada mesmo, tome cerveja barata pra dentro do bucho e vamos "socializar".

Conversas dos mais variados tipos, sobre comprar coisas de marca, comprar carro, estudo e emprego, violência na região e por aí vai. Algo que me chamou a atenção é que eu não podia expor muito as minhas opiniões reais porque aquelas pessoas ali eram o que muitos da blogosfera chamavam de "chimpas". Eram pessoas de poucas condições, financeiramente falando, e pouca educação. Eles falavam de umas coisas bobas que dava pra perceber que foram gravemente influenciados pela mídia. Aceitaram algumas afirmações impostas a eles pela massiva propaganda e acreditaram plenamente nisso.

Exemplos?

"O cara tem que ter uns panos maneiros!" - Este queria dizer que o sujeito tinha que se vestir bem e com roupas de marca.

"Um cara sem carro não é homem, mulher nem olha!" e "Só é difícil comprar o primeiro, depois damos e entrada e pegamos outro melhor!"- Sobre a necessidade de ter carro pra mostrar pros outros que tem.

"Pô, assim que eu terminar o supletivo vou fazer um curso técnico de informática também, depois faço computação pois vi que a profissão do futuro, fulano fez e já tá juntando as coisas!" - Avaliação na base do achismo e pelo que falaram pra ele.

"Que merda, aqueles vermes da polícia não respeitam pobres mesmo." - Falou um rapaz alguns minutos antes de compartilhar um cigarrinho do capeta(baseado) com o colega.

Deu pra perceber que era só a nata da sociedade né?

Eu estava só ouvindo e concordando, balançando a cabeça igual a um calango no sol. Algo que tento demonstrar com esse relato é que as pessoas mais pobres e com poucas informações sobre o real valor das coisas são as que consomem para poder dizer que tem e não saem do lugar ou afundam com isso. Gastam com tanta coisa de pouco valor prático na vida que não sobra dinheiro pra outras coisas. Esse colega mesmo estava fazendo faculdade e trancou porque "não tinha dinheiro" pra pagar a mensalidade mas, como disse anteriormente, queria trocar um celular que custa mais de 1000 reais por outro mais caro e mais novo.

Em um dado momento que esse colega, que era o anfitrião do churrasco, contou pra um amigo dele que eu era um dos "picas" lá do trabalho. Mentira pura, mas eu estava acima dele hierarquicamente falando. Só que aí a postura dos caras mudaram, começaram a tratar diferente, com mais respeito, como se não quisessem se queimar ou esperassem que eu conseguisse um emprego pra eles na empresa.

Sério? Pra que isso? A mentalidade dos caras é tão limitada assim a ponto de achar que ganhariam algo com isso? Tentando parecer "sérios" pra um cara bêbado que viu eles falando merda por horas?

Eu sai de um lugar pequeno no interior, vi muita coisa assim e sinceramente não consigo entender se eles realmente acreditavam que a recente mudança de atitude deles mudaria algo ou pelo menos como esse pessoal vive sem pensar no futuro.

Mas deixa pra lá, cada um vive a sua vida.

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Sob constante ameaça

Eu estava lendo sobre a situação que está ocorrendo na Europa, mais precisamente na Alemanha, em relação aos imigrantes que estão cometendo vários crimes e, aparentemente, as autoridades alemãs estão fazendo muito pouco. Mais especificadamente me chamou a atenção o texto "As Ruas Alemãs Caem no Caos". Fiquei imaginando que logo logo os alemães de bem ficarão como os brasileiros, escondidos dentro de suas casas enquanto o mal toma conta de seu país. É uma situação de ameça constante que acabamos

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Atualização Patrimônio - Outubro/2016

Hoje eu comprei sapatos! 

Porque estou dizendo isso no meu fechamento mensal? Porque uma coisa que eu aprendi a gostar foi de ter bons sapatos. Acho que um dos motivos disso é que quando eu era garoto o meu pai passou por um período financeiro muito ruim e nem sempre dava pra ele comprar um bom tênis pra eu ir pra escola. Lembro que ele comprava um único tênis preto, o mais barato que encontrava, e eu o usava até o fim. As vezes colocava papelão embaixo da palmilha pois a mesma ficava bem gasta. Lembro que sempre tinha que ser preto por ser uma exigência da escola em qual eu estudava. Até hoje eu só compro sapatos/tênis/sapatênis escuros ou de cores bem discretas. A diferença é que agora eu posso comprar bons sapatos e isso me agrada muito. Me agrada pelo fato de poder andar grandes distancias e não sentir o meu pé destruído após isso, quando eu era garoto eu andava aproximadamente 15 minutos pra chegar na escola e por vezes criava calos no pé ao correr na escola durante o recreio. 

Hoje ao voltar do trabalho o trânsito estava uma merda, eu tinha ido de ônibus pois havia chegado de viagem e estava tão cansado que queria dormir nele na ida. Só que na volta o trânsito estava tão ruim que resolvi descer uns 2 km antes do meu ponto e vir andando. Ter bons sapatos fazem a diferença em dias assim.

Fiz uma viagem rápida no final de semana pra ver a minha mãe, já tinha quase 6 meses que não a via, quis fazer isso porque daqui a 2 dias será o Dia de Finados e no mês de novembro também é aniversário do meu pai que faleceu a quase 14 anos.

Já pensaram no porque abdicamos de viver a vida como um "chimpanzé bananense", do tipo que torra tudo que tem antes do final do mês, pra ser um maldito capitalista opressor que vive uma vida simples pra poder aportar todo o dinheiro que sobra?

Não é porque sou ganancioso, não é porque sou usurento, nem mesmo por ser mesquinho. É porque quero ter segurança financeira no meu futuro. Não quero depender de ninguém, não quero passar aperto, não quero perder noites pensando no pão incerto no futuro. Digo isso pois tenho exemplos próximos. Lembro que, apesar dos problemas e brigas constantes, minha mãe tinha uma certa qualidade de vida quando meu pai estava vivo. A renda da família vinha toda dele e quando ele faleceu nós tivemos um verdadeiro desabamento estrutural lá em casa. Nosso chão e pilares familiares se quebraram. Por um lado foi bom porque eu e meus irmãos reagimos bem, cada um de nós buscou crescer na vida e conseguimos, pelo menos um pouco. Por outro lado foram criadas enormes desavenças por inúmeros problemas. Eu mesmo saí de casa 7 meses após o meu pai falecer pra tentar encontrar um rumo na vida.

Finalmente completei a minha carteira de ações com 20 empresas diferentes. Dei um aporte extra na Ambev pra justificar o meu alcoolismo. Algo que quero me cuidar, meu pai morreu por causa da bebida e percebi que, na solidão de morar só, eu estou bebendo muito.

Atualmente a minha mãe vive de pensão e de aluguéis de umas casas, ela comprou com o que sobrou da herança do velho, pena que todas as casas dela estão desalugadas e por isso ela está passando por uns problemas financeiros sérios e me vejo na obrigação, como um filho, de ajudar. Eu queria muito poder ter investido o dinheiro dela corretamente, mas ela não me deu ouvidos.


Até que um bom crescimento, aportei mais de 4600, mas sinto que esse ano eu só troquei moeda já que aportei bem menos do que eu esperava. Pensei que iria melhorar a minha situação financeira e só corri atrás do próprio rabo pra não perder o que já tinha.


Eu quero escrever mais sobre "Crescimento Pessoal" pois quero me tornar uma pessoa melhor. Mais esforçada e mais eficiente. Mais saudável, se eu conseguir. Estou com medo de juntar uma boa grana pro futuro e não ter futuro pra usufruir dela.


Um abraço a todos!




sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Casos da Vida Real - Lembranças de uma ex

A uns 10 anos atrás eu ainda estava no meio da faculdade e conheci uma mulher um pouco mais velha, eu tinha 23 e ela 26, que já tinha uma filha. Contou pra mim que já foi casada e que se separou porque o ex-marido batia nela. Detalhe que ela namorava com um cara do curso dela, feio que doía, que ela alegava que era muito ciumento. Disse que foi criada por outra família e que tinha sido abandonada pela mãe, disse ainda que a família tratava ela como empregada e por isso resolveu sair de casa.(Tudo mentira, contou várias mentiras sobre a família porque tinha feito tanta loucura que ficava com medo do pessoal entregar os podres dela)

Depois de um chá de bu**ta, comecei a namorar com a dita cuja, a mulher era boa de “serviço” pra caramba e me tratava como rei. Até aqui tudo bem. Um dia ela deixou o e-mail aberto e eu li uns e-mails dela, descobri que ela estava namorando ainda com o ex do curso dela quando já ficando comigo…………puuuuuuuuuuutaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!, só bem comum ou quase normal hoje em dia.



Depois de alguns meses ela começou a dizer que estava achando que estava grávida e que iria fazer exames e que deveria conhecer a minha família no interior. Achei meio doideira mas levei ela pra conhecer o pessoal lá de casa. Minhas irmãs não gostaram dela de cara, mas não me falaram nada na época.

Não estava grávida porcaria nenhuma e provavelmente estava querendo saber se minha família tinha boas condições financeiras. Depois de um tempo que eu demonstrei que não estava querendo casar com ela, não sou tão burro assim. A dita cuja começou a negar “serviço” e quando eu tomava a iniciativa a mesma dizia que eu só pensava “naquilo”, começou a dizer pra uns conhecidos que eu era um tarado viciado em sexo e teve gente que acreditou. Fiquei puto quando soube e terminei.


Por azar de um amigo e colega de faculdade, o trouxa conheceu ela e começou a namorar, o cara fazia odontologia, um curso bem caro na época. Depois de uns tempos, conversando com ele o cara me conta que a mulher totalmente surtada durante uma discussão, pega uma faca e pula nele. O cara tinha quase 1,90 m e ela pouco mais de 1,50 m  de altura. Ele empurra ela e a mesma bate na parede. O barraco vai pra rua, chamam a polícia. Baseado no tamanho do cara e da mulher, acham que ele que estava batendo nela, ela estava com hematomas. Descobriram depois que ela se machucou sozinha, machucados auto-infligidos mesmo, se machucou pra poder foder com a vida do cara. Assinou termo e foi liberado pela polícia pra ir pra casa, não quis saber mais da mulher depois dessa merda toda.


Depois de outros tempos, eu encontro alguns conhecidos que me contam que essa mulher passou o rodo na faculdade, liberou geral mesmo e se fazia de santa. Eu é claro tomei umas galhas no período. A dona da república que ela morava me contou que essa mulher voltou pra casa do ex-marido e que na verdade o cara nunca havia batido nela. Na boa, devo ter tomado uns chifres ainda mas ter me livrado dessa bomba foi uma das maiores bençãos da minha vida.

Perfil da mulher:

Loira, uma raba enorme, ótima aparência, olhos verdes, bem inteligente, concursada como técnica num Orgão Federal e de boa família. Descobri que o pai dela era um engenheiro de metalurgia de ótimas condições financeiras, o pai e a mãe já tinham passado muita raiva com ela, e por isso não conversavam.

Uma bonitinha ordinária, só que o tempo pode ser cruel com as pessoas, 10 anos se passaram desde que eu namorei a criatura e essa semana eu vi as fotos dela e digamos que ela está numa versão invertida dessa moça abaixo.

Troque o antes e agora de lugar e vai entender o que estou falando.


segunda-feira, 24 de outubro de 2016

É só apontar e atirar, né? - Amigo querendo ser trader.

Eu tenho um amigo policial que nesse final de semana veio me questionar se eu estou ganhando dinheiro na bolsa, o mesmo sabe que compro ações e me perguntou se eu faço "Day Trades", ele não foi o primeiro, mas eu achei interessante pelo perfil do sujeito querendo entrar nesse mundo. Imagine um daqueles caras grandalhões da tropa de choque, pai de família e meio "radical" em suas opiniões, mas que conhece tanto de finanças quanto eu conheço de armamento bélico e tiro, ou seja, nada ou quase nada.


Provavelmente ele ouviu algum chamado do canto da sereia, alguma notícia falando que a ação tal subiu 200% em alguns dias, que a bolsa de valores está bombando e que "Agora vai!" ou até mesmo algum parente/amigo/conhecido que ganhou um monte de dinheiro fazendo alguma operação.

Mas vamos lá..............

A primeira coisa que eu fiz foi dar um banho de água fria no cara. Falei que fazer "Day trades" era uma das coisas mais arriscadas que haviam na bolsa e que, se ele quisesse entrar mesmo nessa, deveria estudar muito sobre o assunto, depois usar uma conta "demonstração" durante uns 6 meses pra praticar. Mas se, e somente se, ele fosse macho pra caramba, gostasse de arriscar o dinheiro dele e queria levar tapa na cara do mercado, fosse pra uma conta real com tamanho reduzido nas operações. Isso pra ele diminuir o prejuízo e durar tempo suficiente pra aprender. Expliquei ainda que faria mal pro bolso e pro psicológico dele, pois ganhar dinheiro é bom, só que perder dinheiro nos deixa muito estressados.

Nesse momento ele veio me contar que tem uns amigos que estão operando na bolsa e só estão tendo lucros.
Eu tentando não chamar o meu amigo de burro ingênuo.

Acabei lembrando o que um amigo meu que opera na bolsa e tem lucros consistentes disse:

"A maioria adora contar vantagem das porradas que dá, mas nunca conta as voadoras que toma."

Sim é isso mesmo, mesmo os verdadeiros traders de elite, os profissionais, tem dias ruins e até meses ruins, tendo vários prejuízos. Sendo que eles investiram pesado na educação e em ferramentas pra ajudarem eles a operar, montando trade rooms e conprando/alugando sistemas como robôs do Metatrader, um Proftchart PRO e outras do tipo que não conheço. Demorando dias pra criar uma estratégia e depois testá-la muito pra ter certeza de que ela é realmente vencedora ou não.

Tentei explicar isso a ele e o mesmo me disse que os caras já tinham a estratégia pronta, mas não queriam ensiná-lo de graça, só se ele pagasse uma boa grana. Eu disse que achava justo, porque além da estratégia eles teriam que ensinar toda a parte psicológica do trade e várias premissas sobre análise gráfica e de fluxo, pois mesmo se eles dessem a ele a receita do bolo, a parte simples e automática, ele não faria igual aos amigos já que não entenderia as premissas.

Depois de muito pensar, eu resolvi demonstrar como era com uma analogia que ele entendesse.

Imagine que eu te pedisse pra me ensinar a atirar e você apenas me disse que é só "Apontar e apertar o gatilho".
Primeira tentativa minha.

"Agora eu, munido dessa informação fosse tentar atirar sozinho no meio de uma guerra. Onde eu tento atirar num alvo parado, mas o alvo não fica parado e tenta atirar em mim. Pior ainda, o alvo teve um treinamento melhor e atira melhor que eu. Além de nós tem gente tentando atirar em mim e nele ao mesmo tempo."

O que você acha que iria acontecer?
No melhor das hipóteses.

Mas beleza, eu sou teimoso e aprendi a atirar com uma pistolinha e agora quero aumentar a mão? A parte operacional do trade fala isso, você não pode operar pequeno da mesma forma que opera grande, por causa da liquidez e do risco de ficar "pendurado". Fora o fato de quando tomamos uma prejuízo dói muito mais quando a mão é maior e depois do primeiro prejuízo ficamos com muito medo de tomar outro, o psicológico entra em frangalhos.

Segura o tranco meu querido.


No final, eu tive que explicar pra ele o que era Buy & Hold e outras coisas sobre a bolsa. Recomendei estudar bastante antes dele entrar nesse mercado, pois somente as corretoras e o governo que sempre ganham em qualquer operação.

Vou discorrer mais sobre o assunto depois mas já deu pra entender que, como ele, várias pessoas são atraídas para a bolsa de valores com a promessa de altos ganhos sem nem ao menos saber do que se trata. Uma verdadeira armadilha para as sardinhas.

Um abraço a todos!

domingo, 16 de outubro de 2016

Eu me tornarei um "Sugar Daddy"?

Na noite passada eu fui a uma festa sozinho só pra ver o "movimento" e acabei comprovando o que Pobretão e o Investidor Troll tem falado muito. Na maioria das vezes nem vale a pena perder o tempo com as "civis". A menos que você seja um cara bonito, sem grana e bom de lábia, coisas que eu não sou, o custo de tempo + paciência + gastos com a balada + a falta de expectativa de retorno torna os encontros casuais nessas festas inviáveis. A menos que se esteja interessado em ir pra um lugar desse e tentar encontrar uma mulher pra relacionamento a longo prazo e/ou batalhar uma PPK pra ter o prazer da caça e conquista, algo que melhoraria muito a minha auto-estima, é financeiramente muito mais simples ir direto as profissionais. Normalmente mais barato e garantido. Eu devo ter gastado uns 150 reais considerando entrada + bebidas + locomoção, isso sem fazer quase nada. O valor que gastei dava pra ir receber uma bela "massagem" depois de um dia estressante e ir pra casa dormir tranquilo.

Digo isso porque eu ainda estou naquela incerteza se meu relacionamento  irá continuar e fico pensando sobre o meu futuro sozinho ou não.

Nesta festa que eu fui acabei encontrando um antigo gerente de uma empresa que já trabalhei. Acredito que ele já esteja aposentado pela idade que já tinha na época. Algo por volta dos 50-60 anos. Ele estava com uma mulher linda, baixinha de olhos claros. Ela tinha jeito de menina ainda, não devia ter nem 20 anos. Estava usando um vestido meio creme/bege/estampado/sei lá que era leve e ficava marcando o meio das nádegas. Quando ela levantava o braço dava pra ver que havia um sutiã preto de renda segurando os seios de tamanho médios ainda durinhos pela idade. Essa moça, com certeza profissional do ramo do entretenimento masculino, dançava e sorria abraçada com esse cara de tal modo que, se não fosse a enorme diferença de idade, daria até para acreditar que estavam apaixonados.

Fiquei tentando calcular quanto custou o "investimento". Por fim, eu cabei imaginando que aquele sujeito barrigudo com os braços finos poderia ser eu no futuro. Será que eu estarei disposto ao fazer o mesmo ou iria preferir uma velha pra me encher o saco mas que ficaria comigo até os meu últimos dias?

Fazendo uma conta de simples fica fácil entender que pra ele, um homem que ganhou uma boa grana e se aposentou numa situação financeira muito boa, que era muito mais viável psicológica e financeiramente contratar essas moças do que arrumar uma mulher de mais idade e que provavelmente também estariam interessadas na grana dele, alguém que as desse segurança financeira. Pelo menos ele deveria estar mantendo uma relação muito mais sincera com as profissionais. E eu acho que ele está muito correto, pelo menos até um certo ponto.


Convenhamos, vc preferiria a atenção de "Dona Maria" acima pelos valores informados ou passar o fim dos seus dias amando e cuidando da "Dona Maria" abaixo?

Como eu disse, o cara devia ter seus 60 anos, então a comparação é essa mesmo ou tu tá achando que plano de saúde pra gente idosa é barato?


E essa relação de Amor x Interesse não exclusividade masculina não. Para terem uma ideia, vou te contar um relato meu mesmo que aconteceu a mais de 12 anos atrás, quando eu havia acabado de me mudar pra cá e ainda estava na faculdade.

Na época eu nem sabia dançar nada e tinha interesse em aprender, mas tava naquela pindaíba padrão de estudante universitário. Só que o pai de um amigo meu me contou uma vez que ele ganhava dinheiro para dançar com as mulheres mais velhas nos antigos bailes que ia, daqueles que só tocavam dança de salão tipo bolero e seresta. Fiquei sabendo que havia um num bairro melhorzinho aqui e resolvi ir na cara dura mesmo, eu tinha pouca grana mas tinha uma disposição enorme na época.
Chegando ao local, vi que não tinha quase ninguém na porta e fiquei até na dúvida se era ali mesmo. Uma senhora que estava recolhendo a grana da entrada me confirmou que era ali e me mandou entrar, isso sem eu pagar nada. Até estranhei, mas de graça até injeção na testa. O local não era muito grande, mas era bem arrumado, possuía ar-condicionado e uma pista encerada de madeira no meio do salão.

Me sentei num canto vazio e fiquei observando. Logo percebi que havia uns rapazes com idades por volta dos 20 anos que estavam em pé conversando e usando a mesma roupa. Um senhor de cabelo comprido entregava umas fichinhas pras senhoras. As senhoras iam entregando as fichas pros rapazes e tirando eles pra dançar. Haviam muitas no delas no local, mas também haviam alguns casais. Acabei puxando assunto com um dos caras pra entender e me explicaram que eles faziam aula de dança gratuitamente e aquelas fichinhas eram pagas, as senhoras pagavam ao professor pra dançar com eles.


Conversando mais, ele me contou que a maioria das senhoras ali eram mulheres de boa condição financeira, desde funcionárias públicas de cargo alto a viúvas de empresários. Lembro que uma delas se interessou por mim, era uma senhora morena com seus 40-50 anos, siliconada, bem emperiquitada, dava pra ver que era do tipo "Mulher sozinha com dinheiro". Ela trabalhava em algum órgão federal desses, tinha 2 filhos já grandes e estava sozinha ali. Eu deixei pra lá, mas no final da noite eu a vi saindo com um dos rapazes no carro. Teve outra situação onde uma dona de um restaurante no RJ que tracei, ela estava aqui de férias, uma mulher de 39 anos baixinha e gostosa, queria me levar pra morar junto com ela no RJ e tive o maior trabalho pra fugir pois ela me ligava todos os dias.

Mas percebam até aqui, que o que eu quero dizer é que quem tem capacidade financeira, "come bem". Seja homem ou mulher.

Ainda não sei qual será o meu futuro, mas espero ter a disposição deste senhorzinho.

Um abraço a todos!


quarta-feira, 12 de outubro de 2016

A horrível sensação de que não posso ter nada.

A algum tempo eu já venho percebendo que, nesse país de merda, eu não posso ter nada que chame a atenção. Digo isso porque qualquer coisa pode me tornar visado pelos assaltantes. Não posso comprar um relógio bacana, ter um carro de luxo, um celular top de linha ou até mesmo me vestir melhor que já é arriscado me tornar alvo de algum nóiado querendo carregar algo pra trocar por umas pedras de crack.

Eu já havia conversado com um amigo que morou na Europa durante um período e ele me conta que andava de bicicleta e com notebook nas costas. Poderia vir andando pro trabalho com o tablet na mão que não haveria problemas. Se eu faço algo semelhante aqui eu perco o tablet, bicicleta, notebook e ainda levo uns tapas, no melhor das hipóteses, pra ficar esperto. Por isso eu não ando com nada, nem relógio, nem cordão e também não compro celular top de linha, nunca mesmo.

Por sorte eu não tenho aquela cara de "trouxa com grana", admito que tenho uma cara de baiano meio estereotipado mesmo e isso diminui o interesse dos assaltantes e das mulheres também.
Olhe esse sujeito, até eu assaltaria ele.

Tá Baiano, eu já sabia disso, não devemos andar na rua ostentando e daí?

Daí chegado? É que nessa porcaria de crise onde o desemprego aumentou pra caramba e um monte de FDP de jornalista maconheiro filho de um pai frouxo fica falando mal da polícia e por causa disso, de acordo com um amigo da PM, os novos policiais estão tirando o corpo fora de qualquer problema. Ninguém mais dá a cara a tapa pra defender o cidadão de bem. Tipo, foda-se a gente. Os policiais estão presos ao código civil e militar, agora eles podem se lascar por qualquer coisa e se tocarem num "trabaiadô" errado, estão fudidos.

Olhem esse vídeo:


Se fosse eu, com certeza teria tirado a pistola e dado uns tiros pra cima, mas eu iria me ferrar. Sabe porque?

Estatuto do desarmamento no artigo 15: ( O meu amigo teve que me explicar essa parte, eu nem sabia que isso existia)
Disparo de arma de fogo

        Art. 15. Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não tenha como finalidade a prática de outro crime:
        Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
        Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável.

Sim, nem dar tiro de advertência o cabra pode.

Mesmo assim? Sabemos que o Brasil tá uma merda, cheio de leis ridículas. Por que você resolveu fazer um post sobre isso?

Simples, cada dia mais eu vejo a importância de ser frugal e viver no modo "low profile", o mais discreto possível. Tenho que juntar uma boa grana e me mandar daqui logo ou vou acabar num portal de notícias mequetrefe desses:

As merdas dos adolescentes "Nem-Nem" roubaram e mataram um cara só pra poder pegar o carro e ir pro carnaval. Simples assim.

Agora eu, um trabalhador que se ferra pra ajudar manter a bosta desse país funcionando, tem que viver com medo de andar na rua e quando resolver ir a uma festa, não posso dar o vacilo de chegar perto do carro sem olhar pra tudo quanto é lado e ainda pagar um flanelinha pra "olhar o carro".

Desculpem a revolta, estou meio puto por ter tanta dificuldade pra conseguir ter as coisas e ainda ter medo de tê-las.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Ela quer casar e eu estou com medo.

Nesse final de semana discuti com minha namorada, digamos que ela me colocou contra a parede e quer saber se nosso relacionamento irá avançar ou se vamos ficar nessa enrolação. Ela acredita que, se continuarmos assim, ficará velha e nem poderá ter mais filhos.

Minha cara ao tentando segurar esse trem na minha cabeça.

Eu sinceramente não estou certo se quero isso. Um dos motivos é o fato dela não ter se resolvido profissionalmente, isso me incomoda. Me incomoda porque eu sempre fui de correr atrás de algo melhor pra mim, mesmo me arriscando em novos empregos quando tudo estava indo bem no anterior. Em alguns casos eu cheguei a sair pra ganhar menos, só numa empresa maior na qual eu teria mais chances de crescimento. Enquanto ela permanece na mesma empresa, ganhando mal, a quase 10 anos. Fez uma faculdade de história, que já é um curso ruim pra empregabilidade, e nem quer dar aulas. Por isso continua na mesma.

Eu tenho algumas metas e sonhos grandes na minha vida e até um momento não sei dizer se ela será um suporte, uma alavanca ou um obstáculo a alcançar as minhas metas.

Tento ponderar, avaliar, mas ainda estou perdido. Tá foda. Sei que não poderá somar muito financeiramente, talvez possa psicologicamente. Me dando todo o apoio quando eu estiver quase surtando tentando chegar cada vez mais longe.

Já me lembrei da música:

"Nem por você, nem por ninguém, Eu me desfaço dos meus planos. Quero saber bem mais. Que os meus vinte e poucos anos." - E senti vontade de chutar o balde pra seguir em frente sozinho, mas não sei se tenho base mental pra isso, não agora.

Converso muito com uns amigos que guardavam dinheiro antes de se enrolar e, a maioria deles, tiveram suas finanças totalmente destruídas com o casamento. Um deles gastou 110 mil com o casamento, isso só contando a festa e a entrada que deu na compra do apartamento. Este mesmo cara pesava 72 kg antes de se casar e recentemente ele me confessa que bateu nos 110 kg. Detalhe que nem filhos o cara teve ainda. Se perdeu totalmente. As histórias são todas semelhantes, sempre que guardavam algum dinheiro, a criatura amada ficava perturbando dizendo que queria sair, viajar, comprar algo para o filho ou que eles tinham que viver o bom momento "por que a vida é agora" (frase de quem assistia muita propaganda e acreditou).

Nesse momento eu estou me preparando pra sair, vou trabalhar 1h da madruga, e acho que não dá pra terminar o texto. Acho que servirá apenas pra guardar de memória.

Deixo esse vídeo que gostei bastante pra assistirem:


Não me imagino levando vida como esse cara, mas me faz pensar.

Outra ideia que tive, e se eu investisse na minha namorada? Quais poderiam ser os resultados?

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Dinheiro que vem fácil, vai fácil.

A minha aparência realmente importa?

Dissertar sobre ser ou estar numa determinada situação.

A algum tempo eu tenho pensado em até onde a minha aparência é importante. Não digo para as pessoas que me veem na rua ou para as com a qual eu trabalho. Me pergunto isso pra entender o quanto isso me afeta.

Anos atrás eu decidi que não me importaria com as pessoas estavam pensando de mim e isso fez uma melhora substancial no que eu também pensava delas. Como eu não sou um cara muito atraente e também não ando parecendo que tenho um rei na barriga, a maioria acha que eu tô fudido financeiramente, pra falar a verdade eu acho até isso bom.

sábado, 1 de outubro de 2016

Atualização Patrimônio - Setembro/2016

O mês até que foi financeiramente bom, apesar de ter pagar 2800 reais no cartão de crédito por conta do que sobrou de minhas férias. Consegui aportar bem acima da média do ano, comprei LINX3 e comprei BRCR11 só pra ver o dinheiro cair na minha conta periodicamente, isso dá um conforto psicológico maneiro.

Não sei se por conta da idade ou das perspectivas futuras do trabalho estão me deixando desanimado, mas nesse mês eu desabei um pouco no lado emocional. Mesmo não tendo motivo direto pra isso, pois ainda tenho um bom emprego e uma boa situação financeira, talvez eu esteja "chorando de barriga cheia", mas não estava muito feliz no meu dia-a-dia. Acho que a maior causa foi ver o balanço da empresa e verificar que ela teve prejuízo novamente, já é um acumulado de alguns milhões de prejú. Isso me preocupou bastante e ainda vem o sindicato e fica pedindo 20% de aumento incitando uma greve, eu realmente não sei em que mundo os sindicalistas vivem.

Nesse mês eu fui em uma festa e percebi como a melhor propaganda do UBER é o próprio taxista. Fui na intenção de encher a cara mesmo pois estava super desanimado, só queria ouvir música e ver umas mulheres gostosas passando, não estava num bom dia mesmo e por nem conversei com ninguém. Na ida eu fui de UBER, o cara errou a rota e mesmo assim a viagem custou menos de 15 reais, na volta tinha vários taxistas em frente a boate e resolvi pegar um deles mesmo, entrei no táxi e, apesar de bêbado, percebi que o cara não ligou o taxímetro. Não deixei ele mal sair e já fui perguntando se ele não iria ligar, disse que não que normalmente eles fazem o trajeto do horário a 40 reais. Eu sabia que não daria nem R$ 30,00 pois já tinha feito o trajeto outras vezes. Ainda insisti:

- Não acha melhor ligar o taxímetro, ainda mais pelo fato de que agora temos outras opções como o UBER e fazendo essas coisas de "valor fechado" pega mal pra vocês?
- É que trabalhamos assim por causa do horário. - insistiu.
- Tudo bem! - disse - e saí do carro.

Peguei o celular e chamei o UBER, como iria demorar um pouco eu sentei numa barraca de cachorro quente que havia próximo. Nisso um taxista mais velho veio me perguntar se eu era a pessoa que estava querendo ir com o taxímetro ligado, eu confirmei e ele me falou que se quisesse eu poderia ir com ele. Eu disse que não e que eu já havia chamado o UBER. Disse ainda que se eu cancelasse teria que pagar a taxa mínima. Ainda joguei na cara dele dizendo que eles acabam sendo a melhor propaganda pro UBER. A volta me custou R$ 11,96. Decorei por causa da diferença absurda de valor. Sendo que isso foi 5 horas da madrugada.

Detalhes adicionais, o UBER de ida era um Cruze novinho e o cara estava com uma ótima aparência e de roupa social, o de volta era um Honda Fit também de ano recente, o motorista era um cara novo que estava usando o carro do avô como fonte de renda. O táxi que eu iria pegar era um Corsa Classic modelo antigo e já bem judiado, o taxista era meio largado, parece que acordou e saiu pra trabalhar sem tomar banho. Por essas e outras que os caras do UBER não param nem pra mijar, de tanta demanda, e os taxistas ficam parados horas nos pontos.

Vamos as ações:

Tirei a possibilidade de comprar Vale, mas ainda estou na dúvida, coloquei Klabin mas também não estou muito certo se estou disposto a casar com ela.

Compra de 21 unidades de BRCR11, só pra ver umas moedinhas caindo na conta todo mês.

Foram uns trocados para minha conta da cooperativa, essa é minha conta de reserva financeira. Achei interessante que eu acabei de ultrapassar os 50k em renda variável, somando ações e FIIs.


Um abraço a todos.


quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Pensamento sobre a aposentadoria.

Eu parei de fazer posts sobre o cotidiano a algum tempo, mas esse eu senti que precisava fazer.

Não sei quanto a maioria dos meus colegas, mas eu guardo e invisto para algo mais além da nossa sonhada "Independência Financeira". Eu invisto porque quero a minha Tranquilidade Financeira.

Hoje logo cedo eu estava chegando ao trabalho com uma sacola de compras e um senhor me abordou. Ele aparentava ter mais de 60 anos, estava bem vestido, com camisa social de manga curta e ostentava uma barba branca bem vistosa.

- Bom dia - disse numa voz meio cansada - Desculpe chegar assim, mas você poderia me pagar um café?
Eu sempre fico relutante em dar dinheiro para pedintes, ainda mais pelo fato de terem muitos usuários de drogas pela região.
- Eu estou desempregado, vim para um trabalho aqui perto e o cara não estava lá - completou. Nesse momento eu reparei que carregava algo como uma maleta de ferramentas.
- Rapaz, não tenho muito dinheiro aqui, mas.... - procurei na carteira e entreguei 4 reais que encontrei pra ele. Não gosto de andar com muito dinheiro no bolso.
Ele agradeceu e seguiu em direção a uma padaria que fica aqui perto.

Fiquei pensativo sobre esse pequeno momento da minha manhã o dia todo. As vezes penso em pegar toda a minha grana e torrar com algum apartamento dos sonhos ou um carro legal ou ainda uma viagem longa por terras estrangeiras. Só que eu admito que tenho medo, medo do futuro e medo de não ter condições de me manter quando eu mais precisar, Na minha velhice.

Eu vou continuar abdicando de algumas coisas para ter outras. Não quero ter um carro bacana, mas quero poder viajar para um lugar novo pelo menos 1 vez por ano. Vou continuar chamando meus amigos pra tomar umas. 

Só que notícias como essa:
O professor universitário que pede emprego no semáforo
Desempregado há seis meses, o professor e analista de sistemas Jair da Silva busca emprego no trânsito de São Paulo: "O que ia fazer? Começa a bater desespero"

Notem no minicurrículo dele que o cara tem larga experiência em várias áreas. Tipo, não adianta ser foda na área se não se prepara para a velhice quando o mercado não terá dó de você.

A prova disso é essa outra notícia:
Desemprego cresceu mais entre os idosos, diz Ipea
O aumento do desemprego na faixa de idosos foi de 132%.
Entre os jovens a variação chega a 75%.


Então meus queridos amigos, deixem a porcaria dos chatos que ficam dizendo que somos mesquinhos e "não aproveitamos a vida" de lado e continuemos nossa caminhada para o futuro tranquilo.

Quando essa merda toda passar os caras que se preparam estarão numa situação MUITO confortável enquanto o restante estará se preocupando apenas em pagar as dívidas.

Um abraço a todos;

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Atualização Patrimônio - Agosto/2016

Meus atrasos na publicação do patrimônio estão se tornando comuns, desculpem. Estava de férias e me abdiquei das coisas por um tempo.

Férias

Neste mês eu saí de férias e resolvi ir até Foz do Iguaçu com minha namorada, passamos pela Argentina e demos um pulo em Ciudad del Este no Paraguai. Entre as coisas que me impressionaram lá em Foz foi o fato de qualquer motorista de ônibus, vendedor de loja ou qualquer pessoa que trabalha atendendo ao público estar com o inglês e o "portunhol", aquele espanhol latino com um pouco de brasileirês, na ponta da língua. Realmente preciso voltar a estudar inglês e espanhol. Nas cataratas argentinas eu fui praticamente assaltado ao comer 6 pastéis e 1 suco de caixa de litro, esse lanche saiu por 40 reais.

Jovens drogados no Terminal Rodoviário

Outra coisa que me chamou a atenção foi que os jovens "nem nem"s estão em todos os lugares, jovens sem perspectiva e sem vontade de melhorar, alguns deviam ser considerados crianças ainda, onde eu moro via aqueles jovens com cara de usuários mesmo, pode ser preconceito da minha parte mas o "comum" era ver aquelas pessoas sujas e queimadas pelo sol jogadas aos cantos, mas no lá a coisa era um pouco diferente, talvez por causa de que a renda da população seja maior que na minha amada Bahia, mas havia muitos jovens de aparente boa saúde usando drogas, isso no meio de todo mundo, como se fosse a coisa mais normal do mundo. Tipo, foda-se quem estiver por perto.

Tiozinho com a pobre gostosinha

Tenho um colega de trabalho que é o tipo tiozão que não quer envelhecer, um senhor beirando os 60 anos com boa condição financeira e vive entre a igreja e a putaria. Aquele tipo que tem sempre uma "palavra de fé" pra falar em qualquer reunião, mas vive se metendo com umas "moças" vileiras e moradoras da periferia, no melhor estilo várias ex-mulheres várias pensões pra pagar. Estou contando dele para que percebam como andam os relacionamentos e pra me lembrar que não quero ficar assim. Um amigo me disse que com certeza eu teria uma boa condição financeira no futuro, mas não acredita que eu me tornaria um cara organizado e que conseguiria o meu "casamento perfeito" um dia.


Armas e Vendedoras Paraguaias

Coisas que me chamaram a atenção lá no Paraguai foi a venda de armas em Ciudad del Este nas lojas e até nos camelôs como se fosse a coisa mais normal do mundo, um colega até se assustou com um cara que apontou um revolver pra ele, o mesmo achou que estava sendo assaltado mas na verdade o cara estava querendo vender a arma. Acho que por isso que existem tantos seguranças armados com escopetas pelos shopings e lojas daquele lugar. Fora o fato da cidade ser muito bagunçada, suja e eles colocarem umas vendedoras muito gostosas com uns uniformes bem apertados para chamar a atenção dos clientes. Até senti vontade de ver se é verdade que dizem pra nunca ter uma amante paraguaia.

Gastança enorme no duty free

Eu podia ter feito um aporte melhor nesse mês, mas acabei gastando muito com a viagem, especialmente no Duty Free de Puerto Iguazú na Argentina, lá eu pude perceber como somos explorados com os impostos aqui no Brasil. Comprei umas bebidas por 1/3 do valor que é vendido nos mercados daqui, umas pulseiras eletrônicas e outras bugigangas. Realmente uma gastança desnecessária, mas gostei de comprar um Whisky 12 anos com certificado de originalidade a 58 reais.

Ezetec entrou pra minha lista de ativos, falta pouco pra eu acabar com a diversificação que eu queria em ações. Não atualizei os valores pra hoje, mas ainda servem de parâmetro.



Sem mudanças nos FIIs.


Só isso mesmo, não tem muito mais a dizer. Eu preciso contar uma história de um conhecido que se lascou com a minha ex-namorada, sim ele namorou com ela depois de mim e também se ferrou. Deixarei pra outro dia.

Um abraço!