É feio copiar textos por aí, mas eu não resisti.....huahuahuaha
Fora Uber! E leve o Facebook junto. Texto de Matheus Pichonelli publicado na Carta Capital. Acione o botão ironia, por favor.
Pode parecer conversa de tiozão, mas essa geração do polegar está cada dia mais desconectada da realidade. Não sei o que vai ser do mundo se essa modinha de internet pegar.
Vou confessar uma coisa: acho uma grande sacanagem essa história de Uber. Não vou entrar no mérito sobre legalidade, ilegalidade, pirataria e regulamentação. Mas não me parece certo esse caminho, aparentemente sem volta, para uma vida facilitada pela internet e seus aplicativos.
O Uber é um desses. Ele tira do cliente a experiência de caminhar até o ponto e negociar a corrida. Tira também o prazer de jogar roleta-russa enquanto levantamos as mãos no fio da calçada e experimentamos as delícias do acaso: ao volante pode estar alguém que nos ensine as propriedades do chá de carqueja ou alguém que relate em detalhes as frieiras no pé esquerdo. Pode estar também alguém com o atalho para tudo, inclusive para exterminar a bandidagem, a corrupção, o tédio dos domingos e a própria frieira. Um amigo jura ter encontrado, certa feita, um taxista com uma tese bastante bem fundamentada sobre a mobilidade urbana: que São Paulo só teria jeito quando a Teodoro começasse a descer e a Cardeal, a subir.
Nada contra o Uber. Tenho até amigos que são usuários. O que não gosto é dessa ideia de adaptar a vida a partir das inovações tecnológicas. Elas são o problema.
Já não gostei quando começaram a oferecer o serviço em automóveis. Gostava mesmo era dos cavalos. Naquele tempo, sim, as coisas funcionavam: os taxistas criavam os equinos nos estábulos perto de casa. Podíamos acompanhar o desenvolvimento dos animais: a alimentação, o tratamento dos dentes, o ajuste da sela, a aplicação dos xampus para a crina. Não esses xampus comprados em qualquer farmácia, mas feitos em casa com babosa e amor.
Quando os bichos estavam prontos, aí sim podíamos assobiar a eles, sentar na sela de trás e observar a frugalidade da paisagem enquanto o cavaleiro-taxista nos falava sobre as sacanagens da monarquia testemunhadas por outros clientes. Não fossem aqueles passeios, jamais saberíamos, por exemplo, que o filho de Dom Pedro I era o verdadeiro dono da Friboi.
Mas eu confesso também: gostava do tempo do imperador e até hoje não me conformo com esse aplicativo chamado República. Naquele tempo não recebíamos convites, o tempo todo, para nos mobilizar em campanhas e petições pela causa A ou B. Nem textões de Facebook de pessoas jogando em nossa cara o desconforto com nossos privilégios.
Ninguém precisava dizer “sou contra”, “sou a favor, mas veja bem”, sobretudo mulheres. Elas cuidavam de nossos filhos e nós trazíamos o javali ao fim do dia. E ninguém reclamava. Hoje querem até ser presidente.
Maldita inclusão digital.
Antes, o que o soberano decidia estava decidido. Não tinha essa necessidade boba de participar e dar pitaco sobre tudo. Sobrava-nos o resto do dia para escrever cartas, perfumar o papel, beijar a assinatura, colar o envelope, escolher a melhor roupa, o melhor chapéu, fazer a barba, chamar o táxi, montar no cavalo, viajar por dias até o posto dos Correios na capital, pagar o serviço com dinheiro, ser assaltado sem precisar lembrar a senha, voltar para casa e esperar a resposta do destinatário.
Hoje em dia com um clique matamos todo esse procedimento. Podemos enviar mensagens sem precisar nos vestir – muitas vezes puxamos conversa sobretudo por NÃO estar com roupa alguma.
Pense no tanto de trabalho eliminado desde que inventaram o botão “compartilhar”. Perderam o posto o lenhador, o sujeito que transformava madeira em papel, o fabricante de tinta, de caneta tinteira e da cola, o entregador de papel, o criador de cavalo, o cavaleiro...tudo com um clique.
O resultado? O resultado é essa geração blasé que, em pleno almoço de família, pega o smartphone e mergulha num mundo paralelo de cristal líquido sem dar a mínima para os questionamentos educativos de pais, avós e tios sobre “e o vestibular?”, “tá estudando?”, “já tá rico?”, “e a namorada?”, “tá usando camisinha?”, “que brinquinho é esse?”, “seu amigo é meio esquisito, não?”, “e esse decote?”. Sem contar as conversar construtivas sobre as aleivosias da vida íntima da cunhada. Que não está à mesa.
Pode parecer conversa de tiozão, mas essa geração do polegar está cada dia mais desconectada da realidade. Não sei o que vai ser do mundo se essa modinha de internet pegar.
Caro Baiano, sei bem como é esse mundo tecnológico, ele é bom mas os prós não valem a pena pelo os contras, essa geração instawhores, facebosta, etc é uma porcaria, gente falsa e moralistazinha demais, querem se exibir ao máximo, não se importam com mais nada além de si mesmos... eu não posso recomendar a voltar como era na época de nossos avós até pq sou um mero universibostário e desconheço tal, mas eu adoraria a voltar naquela época colonial onde cada familia tinha seu negócio próprio, coisas naturais sem poluição e aglomerados gigantes, tudo na natureza e com calma, respeito e trabalho kkkkk mas enfim fico só nos meus sonhos e com isso no presente a tendencia é só piorar e temos de nos acostumar com isso. Meus abraços.
ResponderExcluirFracassado-mor
Jesus, como pode alguem que so escreve textos idiotas estar citado em outros blogs. Cara, ja te achava um tapado, com este texto agora tive a certeza.
ResponderExcluirLeia o texto, cidadão.
ExcluirEste texto é ridículo. Você partilha da opinião sobre o Uber? Partilhar artigo da Carta Capital é o fundo do poço.
ResponderExcluirAcho que você precisa de umas aulas de interpretação de texto. O texto é uma sátira a favor do Uber, uma brincadeira. Coisa do tipo que se é pra proibir o Uber, proíba os carros também, voltemos aos cavalos. Uma zuação.
ExcluirMas........
Vocês que estão xingando, ao menos perceberam que o texto é a favor do Uber?
ResponderExcluirA maioria nem leu, só viram o título e vieram comentar......kkkkkk
ExcluirSou a favor do Uber, entendo ironia, li o texto e achei péssimo.
ResponderExcluirO que foi a piada da friboi? Texto a favor do uber que ridiculariza quem tem opinião contrária e joga no mesmo barco aqueles que se indignam com a corrupção do governo. Lamentável.